Poesia onde pertence seu mundo
subo ruas
desço calçadas
bato em portas
pego ônibus
e você em todos lugares possíveis
mas onde está que não me pertence
passa por mim como vento
e as folhas voam,
meu livro
esterno outono
são folhas ao ar.
Na cabeça minha morada
arquitetura do pensamento
em cada tijolo uma poesia
areia, amor e cimento.
9 comentários:
Olha.... a casinha de sonho!
Coincidência ou não, escrevi sobre construção poética.... mas não postei.
Nelson, agora faço poucos posts. Tenho muito que "arrumar" na minha casinha.
Eu também encontro poesia em todo o lado a voar no vento...
Deixo beijinhos na sua janela... lol
BIA
"meu livro
esterno outono"
Gostei desses versos ;)
Somente àqueles de sentimentos acurados, são capazes de arquitetarem pensamentos, metamorfoseando-os em habitações poéticas.
Um abraço!
P.S.: Não esqueça de registrar-se no CREA da sua região. Como é um bom amigo, por enquanto não o denunciarei por prática ilegal da profissão.
Desde que não se perca a razão da procura, ela virá, decerto, ao nosso encontro.
Apreciei muito.
Saudações.
Então, vou me repetir.
Nos poemas curtos, agora, vejo você fotografando instantes.
E vou gostando mais ainda.
Gosto de pensar em poesia junto com arquitetura do pensamento.
Então, também te leio, com café e desejo de que o café aconteça em breve, para conversarmos sobre foto e poesia, ou quase tudo e poesia.
Beijinhos
Voltei aqui...a procurá-lo neste poema...
Encontro-o, passo-lhe uma carícia no rosto e ofereço-lhe o meu abraço!
Encontrei a poesia!!!
BIA
Ao contrário de tuas rimas, obedeci a ordem inversa, vendo da terceira para a primeira...
Fantástico desobedecer linguagens!
Viva a tua poesia!
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