Quando criança:
o Sol era meu quintal,
meus brinquedos os Planetas
numa constelação de varais
com roupas coloridas,
de vez em quando
uma estrela cadente
caia do pé de fruta,
bombardeiros de coquinhos doces.
Os grilos protegiam
minhas princesas flores
das formigas alienígenas.
Deus era mulher
tinha olhos verdes
e cheiro de alho e comida
e dizia:
Meu filho vem almoçar!
10 comentários:
Que lindo!!!
Só você para chamar Deus de Mãe!
Sim, Deus é Mãe e tem olhos verdes!
Claro que eu entendi as suas memórias, coloridas, sonoras e saborosas...
A cada dia que passa mais te posso dizer: Amo-te meu Amigo!
BIA
Cara, que bonito, falar de mãe toca.
Coincideixo plenament amb els comentaris de Bia i Sr. do Vale. El text que acompanya la foto és entranyable. L'existència de cap divinitat és dubtosa...PERÒ LES MARES SÓN REALS! I en l'imaginari nostre, segurament, han de tenir els ulls de verd poma! Bon retorn a la infantesa, Nelson!
Una abraçada.
Belo quintal e tão belo quanto inusitado, e tantos quintais são semelhantes a esse...
Um abraço!!
Maravilhosa essa tua poesia!!!
Como você conseguiu remeter-me simultaneamente ao cotidiano e ao sonho!? Ao térreo e ao etéreo!?
Gostei particularmente desta fotografia: mostra como se consegue, com um tanto de criatividade, transformar algo simples numa bela imagem.
Abraços!
humm cheiros e cores de infancia: da sua e da minha! saudades!
Lindo
Que emoção
me fez lembrar da minha infancia tbém
parabéns poeta
otima semana
Luciano Braz
Belíssima poesia, focada em um dos mais belos universos daqueles criados no interior, o quintal. No meu, só faltava um sistema de governo.
Um abraço!
Nesse quintal morava o amor e a poesia e você menino nem sabia.
Agora sim ao olhar para a lembrança com olhos encantados o que vês são os olhos verdes deste Deus-Mãe que te acolhe e te vigia.
Singelo e tocante.
Lindo1
Beijos,
Cris
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