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Con'versar ou'vir da alma, tomei o trem sem destino na velocidade da luz néon e do som que o vento faz na curva metálica daquele trem de prata quando o Sol nele lâmina, ecoa, voa junto com meu lembrar que passa na janela espelho da linha paralela do trem de prata. Na estação eu e multidão na dança dos sapatos ensaiados no cotidiano da responsabilidade de chegar em algum lugar. Eu em poesia contínua segui no ritmo e alegria de minha vontade de 'CHOCO (a galinha) LATE (o cão)' e gelatina.

Sorvete de chocolate derretendo meu caminho d'ir lambendo os vestígios e vestidos das moças louças que passam.Me lembrou as orgias da Lua com meu astro palhaço, encontro dos corpos, eclipse total, sexo total.

O dia vira-volta noite néon no espaço sideral e as estrelas curiosas e nebulosas se juntam num buraco-negro para formar um novo Big Bang, porque este já acabou de chegar em seu destino final do seu olhar.

dedico estas palavras reminiscentes dos sonhos ao amigo "Sr das Cores", incomprendido dos menos amantes da vida.