2º ARTE EM GRAFITE & POESIA.

-------------------------------------------------------------------------------------esta foto 'do grafismo' foi tirada no beco da Vila Madalena




Poesia onde pertence seu mundo

subo ruas

desço calçadas

bato em portas

pego ônibus

e você em todos lugares possíveis

mas onde está que não me pertence

passa por mim como vento

e as folhas voam,

meu livro

esterno outono

são folhas ao ar.

Na cabeça minha morada

arquitetura do pensamento

em cada tijolo uma poesia
areia, amor e cimento
.



9 comentários:

BIA disse...

Olha.... a casinha de sonho!

Coincidência ou não, escrevi sobre construção poética.... mas não postei.

Nelson, agora faço poucos posts. Tenho muito que "arrumar" na minha casinha.

Eu também encontro poesia em todo o lado a voar no vento...


Deixo beijinhos na sua janela... lol



BIA

Nadezhda disse...

"meu livro
esterno outono"

Gostei desses versos ;)

Oliver Pickwick disse...

Somente àqueles de sentimentos acurados, são capazes de arquitetarem pensamentos, metamorfoseando-os em habitações poéticas.
Um abraço!

P.S.: Não esqueça de registrar-se no CREA da sua região. Como é um bom amigo, por enquanto não o denunciarei por prática ilegal da profissão.

L.Reis disse...

Desde que não se perca a razão da procura, ela virá, decerto, ao nosso encontro.

São disse...

Apreciei muito.
Saudações.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Eliana Mara Chiossi disse...

Então, vou me repetir.
Nos poemas curtos, agora, vejo você fotografando instantes.
E vou gostando mais ainda.
Gosto de pensar em poesia junto com arquitetura do pensamento.
Então, também te leio, com café e desejo de que o café aconteça em breve, para conversarmos sobre foto e poesia, ou quase tudo e poesia.

Beijinhos

BIA disse...

Voltei aqui...a procurá-lo neste poema...

Encontro-o, passo-lhe uma carícia no rosto e ofereço-lhe o meu abraço!

Encontrei a poesia!!!


BIA

Auréola Branca disse...

Ao contrário de tuas rimas, obedeci a ordem inversa, vendo da terceira para a primeira...
Fantástico desobedecer linguagens!
Viva a tua poesia!